Uma força a se considerar: o e-mail como ferramenta de prospecção
O e-mail é uma das mais poderosas ferramentas de prospecção e vendas do mundo. Independentemente da estratégia ser Inbound ou Outbound, da intenção ser uma venda, ou manter o relacionamento com o cliente ou, ainda, fazer a prospecção de um lead, o e-mail marketing é uma peça fundamental em qualquer estratégia e pode trazer ótimos resultados para qualquer empresa.
A Hubspot – provavelmente a maior referência quando se fala em Inbound Marketing – apresentou uma porção considerável de dados estatísticos capazes de convencer até a pessoa mais cética de que o e-mail é, de fato, uma ferramenta poderosa e decisiva. Aqui vão alguns dos dados mais impressionantes:
Por exemplo, segundo um dado da Econsultancy, selecionado pela Hubspot:
“Três quartos das empresas concordam que o e-mail é sinônimo de bom ou ótimo ROI”.
Realmente, quando a estratégia está bem configurada, os custos com plataformas de disparos de e-mails em massa são razoáveis em relação às possibilidades da empresa, as bases de dados estão bem segmentadas, entre outros fatores, o e-mail marketing é mesmo sinônimo de bom ou ótimo retorno sobre investimento (ROI).
Mas não para por aí, além disso, a Statista emitiu o seguinte dado relevante:
“86% dos consumidores gostariam de receber e-mails promocionais das companhias com quem fazem negócio, ao menos uma vez ao mês, e 15% gostariam de recebê-las diariamente”.
Esta informação, aliada a mais uma – “O Gmail tem um bilhão de usuários ativos em todo o mundo” – evidencia também o potencial de vendas que se pode ter na internet. A explicação vem a seguir:
Imagine que se 86% dos consumidores querem, estão dando a permissão para e, ainda por cima gostariam de receber e-mails das empresas com as quais efetuam transações, além do fato de que há 1 bilhão de consumidores potenciais só no Gmail, então, 860 milhões de possíveis clientes formariam algo como um oceano de peixes à disposição de pescadores eficientes e que sabem selecionar a melhor pesca.
“Selecionar a melhor pesca”, ou melhor, escolher o cliente que tem o melhor perfil para consumir um tipo de produto ou serviço, é a primeira das dicas que virão a seguir sobre como usar, eficientemente, a poderosa ferramenta que é o e-mail:
1) O E-mail precisa cair no inbox certo
Segmentar as bases de dados para que o público-alvo receba o e-mail é imprescindível para que ele atinja o seu objetivo e para que se obtenha bons resultados.
Precisa-se selecionar, na sua base de dados, um grupo que contenha as melhores características para se alcançar a finalidade do e-mail.
Por exemplo: uma ONG envia um e-mail com a finalidade de obter uma doação online para uma campanha específica. Nesse caso, o mais provável é que se escolha um grupo que tenha tido algum tipo de contato com o site no período de três meses, que já tenha feito algum tipo de doação anteriormente e cuja frequência de doações seja algo em torno de 4 a 5 vezes por ano.
Porém, vale salientar que mesmo a segmentação mais minuciosa não adiantará se não houver uma preocupação com a forma de como uma empresa se comunica com o cliente através de e-mails. E como fazer isso?
2) O e-mail precisa ter um formato específico
Um e-mail eficiente deve ser escrito em um formato específico, dependendo da sua finalidade e do seu público.
Em geral, um e-mail voltado à prospecção de clientes deve ser – parafraseando Aaron Ross – mais “curto e caloroso”. Já um e-mail de vendas deve conter mais artifícios persuasivos, como os famosos gatilhos mentais.
Esmiuçar todas as formas de se escrever e-mails eficientes é matéria para um outro artigo. Contudo, é importante levar algumas coisas em consideração:
• Nem sempre se deve utilizar conteúdo HTML nos e-mails. Isso pode complicar sua visualização se o receptor estiver usando um celular.
• É preciso seguir boas práticas do envio de e-mails, para evitar que eles caiam na caixa de SPAM. Aqui há uma lista com algumas dessas boas práticas.
• Além disso, é saudável fugir do tipo clássico de escrita comercial, cuja única intenção é a venda, às vezes até mesmo de uma forma inescrupulosa. A realidade é que o consumidor está cada vez mais inclinado a rejeitar qualquer texto dessa natureza e os e-mails não estão livres deste fato.
3) Definir indicadores chave para os resultados do e-mail
Tanto para venda como para prospecção, ou para qualquer outra finalidade, é essencial estar sempre de olho nas métricas.
O melhor cenário possível é escolher alguns indicadores chave, relacionados às finalidades da empresa, e consultá-los sempre para poder conhecer os resultados e, acima de tudo, definir novas estratégias ou mudanças na estratégia atual de mailing.
Seguir esses passos não é mais que o início de um investimento que geralmente traz um retorno muito relevante: incluir o e-mail como ferramenta básica no seu rol de instrumentos de trabalho.
E, depois de relevar todos os dados apresentados mais acima, a única conclusão, a qual irremediavelmente se pode chegar, é uma pergunta retórica:
Quem poderá ignorar a importância do e-mail, hein? Você, certamente, não irá querer pagar para ver.